O Yellow!Studio é um atelier de arquitetura e design de interiores, fundado em 2019, no Porto. No início de 2023 foi reestruturado sendo o seu núcleo duro agora composto pelas arquitetas Renata Santos (fundadora) e Joana Pastor. Nesse mesmo ano a empresa é incubada no universo UPTEC.
No atelier temos como premissa o desenho e a construção de espaços eficientes e sustentáveis promotores de saúde e bem-estar. Acreditamos que devemos olhar simultaneamente para outras áreas de conhecimento, indo além das questões técnicas e estéticas, apoiando-nos na neuroarquitetura, na psicologia ambiental e nos princípios de arquitetura passiva - arquitetura integrativa.
O nosso trabalho abrange várias áreas da construção (consultoria, projeto, gestão e acompanhamento de obra), sendo que o nosso maior foco incide nos projetos de arquitetura habitacional nas suas várias fases (da conceção à obra).Mais informação
O sector da construção é considerado um dos mais poluentes por diversas razões, relacionadas principalmente aos processos de construção, operação e demolição de edifícios, que são responsáveis por quase 40% das emissões de gases com efeito de estufa (GEE) e, segundo as Nações Unidas, até 2050 terão de ser construídas todos os dias 13 mil casas só para acompanhar o crescimento da população mundial.
A utilização diária de um edifício (habitação, indústria, comércio) gera 90% do seu consumo energético. Por esse motivo é necessário mitigar esses consumos e os seus efeitos e é urgente incorporar técnicas e materiais sustentáveis que promovam o bem-estar e saúde dos seus utilizadores, assim como conseguir que estes sejam mais eficientes energeticamente através de práticas de construção passiva numa relação mais equilibrada entre humanidade, espaço construído e natureza.
A Renata nasceu no Porto em 1983 e licenciou-se em Arquitetura pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto em 2008/2010. É também, desde 2021, uma Certified Passive House Designer pelo Passivhaus Institut.
O seu percurso profissional foi diversificado: colaborou em alguns ateliers de arquitetura, trabalhou quase 10 anos em parceria com um engenheiro civil, teve uma experiência internacional de quase três anos em Angola e trabalhou numa empresa de produção de stands para o mercado nacional e europeu. Todas estas experiências foram muito enriquecedoras pois teve a oportunidade de colaborar com equipas muito diversificadas, em projetos de vários tipos, escalas e usos. O primeiro projeto construído de sua autoria foi uma casa de campo, em 2008, mas foi apenas em 2019 que fundou o seu próprio atelier - o Yellow!Studio.
Desde cedo que a arte a entusiasma e que ambiciona, através do seu trabalho, conseguir contribuir para melhorar a vida do cidadão comum. A componente de sustentabilidade ambiental é uma das suas grandes preocupações, a par da eficiência energética, da análise de pegada de carbono e da implementação de práticas eco eficientes nos seus processos. A reabilitação é uma das práticas arquitetónicas que mais a apaixona, assim como a manipulação da cor no espaço construído. O desenho, a música e a dança são alguns dos seus outros interesses.
A Joana é arquitecta, licenciada pela ESAP- Escola Superior Artística do Porto, especialista em neuroarquitetura, certificada pela Neuroarq Academy e membro do ANFA (Academy for Neuroscience for Architecture).
Cedo ganha uma grande curiosidade pela estreita relação entre a arquitetura e o ser humano, o que a leva a iniciar uma pesquisa por áreas de conhecimento que compreendem melhor este elo. Em 2015 aprofunda conhecimentos na área da psicologia ambiental, e desde 2021 que estuda a interação entre a arquitetura, a psicologia ambiental e a neurociência. A sua experiência e conhecimentos permitem-lhe traduzir conceitos de neurociência em práticas arquitetónicas e capacidade em integrar conhecimentos de outras áreas complementares na prática projetual.
Com um portfólio variado, que vai de habitações a espaços comerciais, acredita que os espaços que criamos devem ser mais do que estruturas físicas com valor estético, devem ser ambientes que transformem a vida das pessoas. Identifica cada projeto como uma oportunidade de criar espaços que promovem conforto, conexão e pertença e que a arquitetura deve servir como um meio para fomentar interações sociais e experiências significativas.
Olha para o futuro da arquitetura com muito otimismo e pretende continuar a contribuir para melhorar a qualidade de vida das pessoas, numa busca constante por novas e melhores formas de projetar para conseguirmos criar um universo onde a coerência estética e o bem-estar andam de mãos dadas.